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“Pacarrete”, grande vencedor do Festival de Gramado, estreia hoje nas plataformas digitais

O filme conta a história de bailarina idosa que vive no interior do Ceará e decide fazer uma apresentação de dança como presente para o povo

Um dos filmes mais aguardados de 2020, “Pacarrete“, sucesso de público e de crítica nos festivais, dirigido por Allan Deberton, estreia hoje nas plataformas digitais com distribuição no Brasil e no mundo da O2 Play.

O filme foi o grande vencedor, com oito prêmios, do 47º Festival de Gramado, um dos mais tradicionais do País. O longa de estreia do diretor, reconhecido com “Melhor Direção” e “Melhor Roteiro“, foi eleito pelo júri oficial e popular o “Melhor Filme“. Já Marcélia Cartaxo, protagonista, levou o Kikito (troféu de Gramado) de “Melhor Atriz”. João Miguel foi considerado o “Melhor Ator Coadjuvante” e a “Melhor Atriz Coadjuvante” foi para Soia Lira.

“Pacarrete saiu do anonimato de Russas e hoje é exemplo nacional de persistência, de superação. É um filme que inspira, emociona e faz o espectador se lembrar de alguém próximo, de algum amigo ou parente, diferente. Um filme que traz uma mensagem de empatia, respeito. O “The Hollywood Reporter“, numa crítica elogiosa, cita o filme como “A diferença como beleza“. Acho que isso define muito bem o filme. Pacarrete reclamava aos quatro cantos de Russas que um dia “iriam ouvir falar dela”. Eu sempre me emociono quando o público se conecta com ela”, explica Allan Deberton.

28 prêmios em festivais

Forte candidato que concorria a vaga para representar o Brasil no Oscar 2021, o filme conta a história de Pacarrete, interpretada pela atriz Marcélia Cartaxo, uma bailarina idosa que vive em Russas, interior do Ceará e cidade natal do diretor do filme. Ela, estranhamente excêntrica, na véspera da festa de 200 anos da cidade, decide fazer uma apresentação de dança como presente para o povo. Mas parece que ninguém se importa.

O longa-metragem, inspirado em uma história real, ainda foi selecionado para outros quarenta eventos cinematográficos em todo o mundo, ganhando 28 prêmios. “A carreira do filme foi incrível. Estreamos no grandioso festival de Cinema de Xangai, foi como o Oscar da Ásia. Passamos no incrível festival de Kerala, na Índia, com filas quilométricas e circulamos diversos outros festivais internacionais e, no Brasil, participou dos melhores. O impressionante foi ver o público emocionado com o filme, perceber como ela dialoga com as particularidades de cada um. E nosso público é bem abrangente. Foi lindo. Estou muito feliz que o filme esteja chegando, finalmente, na casa das pessoas”, comenta o diretor.

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