ESTILO

O minimalismo para você ser mais

Um espaço minimalista tem como base ser livre de excessos e, por isso, pode ser um ambiente acolhedor e confortável.

Naturalmente, envelhecemos com o passar dos anos e, nestas férias, a leitura de um livro de Joshua Becker A casa minimalista me inspirou a escrever sobre levar uma vida sem excessos materiais com um novo propósito. Muitas vezes, nos deparamos com a nossa casa entulhada e desorganizada.

E então a realidade vem à tona: gastamos muito dinheiro comprando coisas que fatalmente vão parar dentro do armário e ocupam espaço em nossas casas. Por isso, gastamos tempo na organização e limpeza delas. Já pensou em ter mais espaço em sua casa, sem coisas desnecessárias pelo caminho?

Muitas vezes, para isso, não é preciso comprar uma casa maior ou redecorá-la. Uma nova consciência que reflita em viver de uma maneira mais plena e desfrutar do que é essencial para ser feliz, pode ser a solução: ser um minimalista e viver segundo a teoria de Mies Van Der Rohe: “Menos é Mais”.

Transformar a nossa casa para que então possamos transformar a nossa vida. Essa é a ideia. Viver com menos, porém, com o foco em criar um ambiente favorável que colabore com nossos novos objetivos.  O minimalismo não é apenas um estilo de decoração, em que se tem uma sala vazia e sem personalidade. Um espaço minimalista pode ser acolhedor e confortável, pois está baseado em um espaço livre de excessos.

A transformação minimalista sugere que nos livremos de tudo o que desvia a nossa atenção daquilo que realmente amamos. É despertar o consumo consciente onde a compra seja assertiva e realmente necessária para algo que ocupará lugar em nossa vida e em nosso armário.

Ter algo somente por ter, na maioria das vezes, é desnecessário, além de estar contra uma consciência sustentável.  

“Transformar a nossa casa para que então possamos transformar a nossa vida. Essa é a ideia.”

Se for para ter, que sejam coisas que despertem interesse e tenham um novo propósito, como, por exemplo, viver o novo-luxo.

Não importa o tamanho da nossa casa ou do nosso apartamento, se ele tem estilo clássico ou moderno, se somos colecionadores ou não. Podemos ser minimalistas, desde que haja a consciência de ter o que é relevante, algo que ofereça utilidade ou que esteja presente para manter uma memória afetiva e que nos faça sentir bem.

Vamos limpar a bagunça? Vamos abrir caminhos em nossos lares para que, em 2020, possamos experienciar a plenitude de uma vida em que menos é mais.

*Matéria originalmente publicada na edição #232 da revista TOPVIEW.

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