ESTILO

O impacto de casas bem projetadas na vida das pessoas

A incorporadora AG7 convidou o renomado arquiteto Arthur Casas para falar sobre o tema durante uma live. Confira os insights deixados por ele

Qual tem sido o impacto dos atuais desenhos das casas diante do isolamento social? Um dia a dia estressante, com dificuldades de espaços e consequentemente de relacionamentos. Outro despertar que a pandemia do Coronavírus trouxe foi sobre o morar e a arquitetura dos espaços. Ficou nítido que as casas precisam ser projetadas de outra forma, pensando em todos que ali estão e pensando no dia a dia e na realidade desses moradores. Em uma live da incorporadora AG7, o renomado arquiteto Arthur Casas, que assina o ÍCARO Jardins do Graciosa, em Curitiba (PR), falou sobre o tema e o impacto de casas bem projetadas. Confira alguns insights deixados por ele!

A arquitetura pode transformar vidas

É explícito que é preciso repensar a arquitetura diante da vida dos seus moradores. Uma boa casa projetada contribui para uma vida muito melhor. O papel do arquiteto tem a ver com saúde pública também, pois o desenho dele vai determinar a saúde do seu cliente lá na frente e o impacto que vai deixar na vida de uma família. Quando eu desenho, eu tento me imaginar vivendo naquele espaço, independente do espaço. Isso já muda e muito a relação com o que eu desenho e desperta em mim um novo olhar sobre a casa.

A relação com a natureza é primordial

A natureza torna a vida mais alegre, mais humana e mais suave. Com todo esse confinamento que o mundo tem vivenciado se percebe o quanto é importante uma casa bem solucionada. Viver num ambiente que você gosta, que é saudável, que tem uma boa insolação e ventilação e que tem a natureza fazendo parte dele é transformador. O arquiteto tem que ter a consciência de como é importante fazer com que as pessoas se sintam bem dentro de casa e a natureza está diretamente relacionada a isso.

De espaços compartilhados a espaços repensados

Eu sempre fui muito a favor de espaços compartilhados. Eu sempre imaginei a casa como momentos: o momento que o morador chega do trabalho, o que ele faz, como a família se comporta etc. Hoje, eu já penso que a casa além do compartilhar também precisa ter espaços repensados diante de um novo morar. É preciso perceber um novo espaço para o morador conseguir ler, mesmo com todos dentro de casa; um novo espaço para ele trabalhar, de forma eficaz e segura. Trata-se de uma nova consciência de espaços diante das reais necessidades.

A casa precisa ter interação com quem se vive

Diante de uma nova realidade deixada pela pandemia, é preciso pensar na família que vive eu uma casa. Quando você faz uma casa, o morador precisa se achar dentro dela. Em casas de família, por exemplo, eu tento evitar aquela sala de estar que as pessoas não podem se sentar e conversar. É necessário abrir os olhos para o relacionamento de uma família e então encaixá-lo dentro dos espaços. A cozinha, por exemplo, não é mais como um espaço da empregada doméstica como antigamente. Hoje, a cozinha é um espaço para a família, para a comunhão, confraternização, desenvolvimento de um relacionamento familiar. As pessoas estão na cozinha como nunca estiveram.

Home Office

Uma das coisas que passa a ser primordial também é o home office. A casa vai ser mais importante para o trabalho agora. Acredito que ou as pessoas vão passar a trabalhar apenas em casa ou 70% do seu trabalho será realizado dentro de casa. Ou seja, a casa vai precisar acompanhar esse novo movimento. Como vamos projetar isso na arquitetura? Como deve ser um bom home office?

A live completa está disponível no IGTV da @ag7realty. Confira clicando aqui

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