ESTILO

Nas entranhas do Barigui

Autor curitibano lança livro sobre descoberta pessoal e conta à TOPVIEW suas inspirações para a obra

Escrever histórias desde criança. Foi isso o que motivou Ravi D. C. Solter a publicar seu primeiro livro e a reafirmar seus talentos enquanto amante da literatura. Em entrevista exclusiva, o autor comenta sobre Nas Entranhas do Barigui, obra que dá o pontapé inicial à sua carreira profissional. O livro tem lançamento previsto para agosto de 2022.

Como você se descobriu escritor?
Eu diria que é a forma como me sinto mais confortável para me expressar. Sinto que, por vir de uma família de artistas, a minha busca por expressão já passou por várias fases. A principal e, consequentemente, a que mais me conforta é a literatura. É a fala tímida, é a voz para envergonhados.

Quem foi a pessoa que mais te inspirou a escrever?
Comecei a escrever em um momento no qual minha busca por literatura chegou a um nível supremo. Estava dirigindo uma peça de teatro para presentear minha avó, o espetáculo-peça Doce Primavera, de Manoel Carlos Karam. Isso me despertou curiosidade e a obra dele me deu confiança para escrever. Então, daria esse mérito ao Karam.

Você já escreveu outros livros?
Desde pequeno, gosto de escrever. Me lembro de, no ensino fundamental, escrever sobre a amizade de uma bola de futebol e a rede do gol. Depois de certa idade, adquiri o gosto por jogos de mesa, o que me motivou a escrever a minha primeira história – não publicada. Dentro desse universo fantástico aventureiro, completamente criado por narrativas que levam o interlocutor a construir sozinho imagens do ambiente em questão, me vi como um potencial escritor.

Qual é a sinopse do livro?
Em Nas Entranhas do Barigui, apresento reflexões por meio de poesia e intimidades. Trago, também, questões que suscitam ao leitor uma lembrança de si. Com poucas palavras, abraço a maneira que todos somos e as manias que todos temos.

Quais outras três obras inspiraram sua escrita?
Os livros Capitães da Areia, de Jorge Amado, e Impostor no Baile de Máscaras, de Carlos Karam. A peça de teatro Esperando Godot também me inspirou. 

RAVI D C SÖLTER
@entranhas.do.barigui

*Matéria originalmente publicado na edição #264 da revista TOPVIEW.


TVBC: TOPVIEW Branded Content é um conteúdo em formato editorial criado especialmente para o cliente.

Deixe um comentário