Conheça o Museu da Baronesa, em Pelotas

Para habitantes ou turistas, o Museu da Baronesa em Pelotas, no Rio Grande do Sul, é o passeio ideal para quem quer se divertir e, de quebra, adquirir um pouco de cultura. O espaço, que conta com mais de mil peças no acervo, nos mostra com riqueza o cenário cotidiano das famílias abastadas que viveram durante o século XIX na região. O museu também inclui uma coleção de leques, porcelanas, móveis, pratarias, vestes e imagens de madeira, pertencente ao artista plástico Adail Bento Costa.

A história do Museu da Baronesa

A propriedade em que o museu está localizado foi adquirida pelo Cel. Aníbal Antunes Maciel, em 1863, que queria presentear o filho durante o casamento. Seu filho, então, mudou-se para a construção com sua mulher, com a intenção de melhorá-la. Logo começou a ampliar a casa, tornando-a grande e bonita, com 820 m², 22 peças e um pátio interno. O prédio foi cercado por jardins: um ao estilo francês (com chafariz, desenhos simétricos e elementos decorativos) e um no estilo inglês (com uma gruta em forma de labirinto, construída com pedras sobrepostas).

Aníbal Antunes Maciel teve notoriedade por conceder alforria aos escravos muito antes da Lei Áurea. Isso concedeu a ele o título de Barão dos Três Serros, por decreto do Imperador Dom Pedro II. Pouco depois, o Barão morreu. A Baronesa Amélia Harthey Antunes Maciel, então viúva, conhecida por sua bondade, fez a fama do lugar, que passou a ser chamado de Solar da Baronesa. A última moradora do local foi a neta dos Barões. 

Em 1982, o prédio foi restaurado e entregue à comunidade pelotense. A partir de então, o lugar passou a abrigar o Museu da Baronesa. 

SERVIÇO

Av. Domingos de Almeida, 1490, Areal, Pelotas

Telefone: (53) 3228-4606

De segunda a Sexta, das 13h30 às 17h45. Sábados, domingos e feriados, das 14h00 às 17h45