ESTILO

Inclusão social e educação inclusiva por meio da literatura

Em autobiografia, escritor paulista Emílio Figueira discute conceitos para dar sequência na missão de ser um divulgador de informações sobre pessoas com deficiência

Por causa de uma asfixia durante o parto, em 1969, Emílio Figueira ficou com sequelas na fala e nos movimentos. Apesar da paralisia cerebral, superou a exclusão social nos primeiros anos de vida e venceu os obstáculos sociais por meio da educação: cursou três faculdades, cinco pós-graduações e dois doutorados. Em O caso do Tipógrafo, Emílio narra de forma descontraída suas construções artísticas e superações ao discutir conceitos de Inclusão Social e Educação Inclusiva.

Verdadeiro legado à inclusão brasileira, a obra é dividida em sete partes. O autor revela desde a exclusão que sofreu durante a Ditadura Militar até suas principais experiências pessoais e acadêmicas. Na sétima parte, em especial, Emílio destaca como é o envelhecimento de pessoas com deficiência em um país que quase nada oferece a deficientes na terceira idade.

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