Ideias para iluminar sua casa com LED
por Camila Gino
Mais econômicas – em termos de durabilidade – e com um bom potencial em termos de iluminação e possibilidades estéticas, as lâmpadas LED (diodo emissor de luz) vêm ganhando cada vez mais espaço em artefatos e projetos luminotécnicos. Agora, com a proibição pelo governo brasileiro, desde julho, da comercialização de lâmpadas incandescentes a partir de 150 watts, a opção por este tipo de iluminação tende a crescer.
Outra alternativa, também mais econômica, está no uso das lâmpadas fluorescentes. Na análise do designer Guilherme Leite Ribeiro, do estúdio Nada Se Leva, esta mudança na legislação, que deve acelerar uma mudança natural de comportamento em relação ao consumo de lâmpadas no país, como já ocorre em outros países do mundo, impactará também no design de luminárias de forma geral.
Diferentemente das incandescentes, as lâmpadas fluorescentes e LED não emitem luz para todos os lados, explica o designer, que participou em novembro de bate-papo sobre o tema promovido pela La Lampe e pelo IED (Instituto Europeu de Design), em São Paulo.
Neste sentido, luminárias com design vazado ou com o propósito de iluminar em todos os sentidos terão diferenças nos efeitos proporcionados, em relação àqueles das lâmpadas incandescentes. “A tendência é que a estética abrace os atributos [da LED e da incandescente] e já existem produtos que apresentam um visual que acompanha as tendências das formas de iluminação.”
O designer também aponta a evolução do segmento de iluminação para a exploração da própria lâmpada como elemento estético, e para um design e uma funcionalidade direcionados a abraçar todos os atributos permitidos pelas tecnologias disponíveis. Em relação às tendências, Ribeiro aponta também o Oled (diodo orgânico emissor de luz) e o próprio laser como as opções do futuro.
Em relação às incandescentes, o prazo fixado pelo governo para que as residências deixem de usar este tipo de iluminação é até 2017.