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Guia para começar 2017 de bike elétrica

Saiba como funciona a tecnologia, quais as regras de trânsito e quando vale a pena investir nesse transporte

A busca por um meio diferente de se locomover pela cidade – evitando gastos com combustível e estacionamento –, torna a bicicleta elétrica uma opção vantajosa. Além de incentivar a prática de exercícios, o uso das bikes traz um ideal ecológico e sustentável. Com a chegada do verão, o apelo desse meio de transporte só aumenta.

Entretanto, a principal dúvida que surge é quando vale a pena investir nesse tipo de transporte no dia a dia, levando em conta a distância percorrida e até o custo do investimento, que ultrapassa os R$ 4 mil só com a bike.

A dica de Felipe França, sócio da marca Eleeze, é a seguinte: “Para quem percorre distâncias maiores, com muitos relevos, e quer evitar o cansaço, a bicicleta elétrica pode dar uma ‘ajudinha’, seja para chegar ao trabalho ou para fazer aquele passeio de fim de semana com a família”, explica.

Marjorie Feliz, proprietária de uma bike elétrica há cinco anos, trabalha a 10 quilômetros de casa e, no percurso, encara uma subida. Ela endossa a dica de França: “Utilizando a bicicleta comum, eu sempre precisava descer e empurrar. Com a elétrica, eu posso chegar ao trabalho sem cansaço”, afirma.

Feitas de quadro de alumínio, as bikes elétricas contam com a tecnologia de pedal assistido. Funciona assim: a cada pedalada, um sistema que deixa o pedal, a arrancada e os movimentos de subida mais leves é ativado. Este mecanismo pode ser programado para embalar o condutor até uma determinada velocidade. Quando ela é atingida, a ativação é imediatamente interrompida.

Essas bikes têm uma bateria disponível em chumbo-ácido (2,5 kg) ou íon de lítio (2 kg), variando de 6 a 12 em amperagem – medida que determina a quantidade de energia armazenada – e está disponível em formato de cilindro ou acoplada na roda traseira do veículo, ganhando um aspecto de bagageiro.

Na recarga, mais um ponto positivo: pode ser feita em tomadas comuns de 100 ou 220V. O processo pode levar de 4 a 5 horas, e com uma carga é possível percorrer aproximadamente 50 km. A vida útil das baterias varia de 2 a 3 anos. Caso não tenha uma tomada próxima, o condutor pode utilizá-la como uma bicicleta normal. Assim como os automóveis, existe também o serviço de seguro para as bikes elétricas. O custo é de 9% ao ano sobre o valor total do equipamento.

Bike legalizada 

Em 2013, o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN)  publicou a Resolução 465, que regulamenta o uso das bicicletas elétricas no Brasil. Com isso, elas estão dispensadas de registro, IPVA, habilitação e seguro obrigatório.

Para ser considerada uma bicicleta elétrica, o equipamento precisa ter limite de potência máxima em 350 watts e não pode ter acelerador. A velocidade máxima permitida é de 25 km/h. Indicador de velocidade, campainha, sinalização noturna (dianteira, lateral e traseira), espelhos retrovisores – além do uso obrigatório do capacete de ciclista – são os itens de segurança obrigatórios.

Na hora de ativar a parte elétrica, é preciso tomar cuidado com a velocidade. Em áreas de circulação de pedestres, a velocidade máxima é de 6 km/h. Em ciclovias e ciclofaixas, de 20 km/h.

Fonte: Gustavo Garret, coordenador de mobilidade urbana de Curitiba.

Onde encontrar
VOLTAGE BIKES _(41) 3535-0330
Av. Sete de Setembro, 5.011, Batel.

ELEEZE BICICLETAS ELÉTRICAS _(41) 3015-4912
R. Humberto Carta, 96, Juvevê.

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