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Estamos prontos para viajar?

A experiência incrível de minha viagem para São Paulo em um momento de pandemia

Viagens são lembranças marcantes, inesquecíveis. Em cada uma delas, nós aprendemos algo novo e que se torna memorável. As minhas começam pela procura do melhor destino, tomando todos os cuidados, desde a emissão das passagens até o retorno à minha casa. Todo o processo é uma experiência, um aprendizado.

A última vez que fui a São Paulo, em novembro, em meio à pandemia, pude perceber o ser humano se moldar aos novos tempos. Como foi essa minha experiência? Vou contar aqui a sensação dessa viagem e como podemos levar uma vida “normal” dentro dos protocolos e cuidados exigidos pela saúde. A capital paulista é uma das maiores cidades do mundo, o centro cultural e artístico da América do Sul. Da localização ao serviço, dos arranha-céus à gastronomia, uma viagem que mostra muito do nosso Brasil, proporcionando uma experiência memorável e única aos seus visitantes.

Depois de ter escolhido esse destino e comprado as passagens, era hora de escolher o hotel, levando em consideração uma boa localização, evitando, dessa forma, o uso prolongado de táxi ou aplicativos de transporte, por conta da Covid-19. O hotel escolhido nessa viagem foi o Emiliano, o qual segue rigorosamente as exigências estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Trata-se de um hotel boutique inaugurado em 2001 e localizado no bairro mais charmoso e moderno de São Paulo: Jardins, na Rua Oscar Freire, endereço que é, também, um símbolo da cidade, rodeado pelas principais lojas, galerias de arte, restaurantes conceituados, aconchegantes cafés e a apenas 2 km de um dos principais polos econômicos da cidade, entre a Avenida Paulista e a Avenida Faria Lima.

(Foto: Reginaldo de Souza)

Após todos os preparativos, chegou o dia do embarque. Escolhi o último horário de voo de Joinville para Guarulhos. Assim, eu evitaria o aeroporto cheio e o trânsito na chegada a São Paulo. O voo foi tranquilo e – importante destacar – tanto o aeroporto quanto a companhia aérea seguiram todas as normas de segurança. A chegada ao aeroporto de Guarulhos foi agradável, com um terminal com pouco movimento. Meu trajeto até o hotel foi rápido, também. Chegando ao Emiliano, já fui surpreendida com um caloroso “boa-noite!” Que sensação agradável é poder retomar as viagens e ser recebida dessa forma! Pequenos gestos que fazem toda a diferença.

Percebi, logo que entrei e realizei o check-in, que todos os colaboradores do hotel estavam utilizando Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), bem como os hóspedes. Toda a área de circulação era higienizada após o uso pelos hóspedes e continha avisos acerca das medidas adotadas pelo hotel em momento de pandemia. Ao chegar ao meu quarto, fui, mais uma vez, surpreendida com mimos e um cartão de boas-vindas. Passaram-se os dias e posso dizer que o Hotel Emiliano está preparado para receber seus hóspedes, conseguindo proporcionar uma experiência incrível e não deixando de seguir as normas de segurança.

A cada dia, sentia-me mais tranquila e aliviada, mesmo longe de casa, pois estava em segurança e vivenciando esse “novo normal”. O carinho com que fui recebida fez toda a diferença, porque pessoas, assim como eu, que trabalham com comunicação digital buscam cada vez mais essa experiência de vivência e acolhimento nos hotéis por onde passam. Falando em experiências, nas minhas viagens, sempre busco algo novo para levar aos meus seguidores e leitores. Nessa oportunidade, eu queria mostrar algo novo e que se relacionasse com esse momento que vivemos.

(Foto: Reginaldo de Souza)

Busquei uma experiência em cultura e gastronomia concomitantemente e, ainda, em contato com a natureza. Foi então que segui uma indicação para conhecer o Museu da Casa Brasileira e, no seu anexo, o restaurante Capim Santo, uma experiência incrível! O Museu da Casa Brasileira é um local que reúne arte, arquitetura, o design e história. Tudo no mesmo lugar. O espaço tem a arquitetura e design como destaques, pois contempla a nossa cultura em seus ambientes decorados, representando genuinamente o Brasil.

O museu é instalado no antigo solar, construído em 1945, do ex-prefeito de São Paulo, Fábio da Silva Prado (1934-1937). Ele conta com duas exposições fixas, a Coleção MCB, que traz centenas de objetos de decoração e utensílios domésticos desde o século XVII até a atualidade. É uma coleção muito divertida! Fiquei alguns minutos atenta aos objetos, que fizeram parte da minha história de vida. Eu, por exemplo, achei um bule que minha avó usava quando eu era criança. Já a exposição A Casa e a Cidade, conta com mais de 360 objetos, entre eles móveis. Além dessas duas exposições fixas, ao museu conta com outras ao longo do ano. Após essa visita no museu e uma viagem no tempo, dirigi-me ao quintal do museu, onde fica o restaurante Capim Santo!

(Foto: Reginaldo de Souza)

O Capim Santo é um restaurante que nasceu em Trancoso, no sul da Bahia. Com uma localização privilegiada, o espaço é cercado por muito verde, dando a impressão de estarmos almoçando em meio à Mata Atlântica. As mesas são dispostas no jardim e as folhas caem das árvores a todo momento. Você fica cercada pela vegetação e iluminada pelos raios de sol que penetram por entre as árvores. O som do canto dos pássaros enquanto você aprecia o almoço é de indescritível beleza!

Não lembro a última vez que tive um contato tão grande com a natureza durante um almoço. A culinária do Capim Santo é bem brasileira e de muita qualidade. O cardápio é assinado pela chef Morena Leite, uma figura ímpar, que traz uma experiência única para quem visita esse inesquecível e histórico lugar. Viajar é sempre encantador!

Descobrir lugares como esses, então, melhor ainda, pois isso é o que nós levamos na bagagem. São momentos inspiradores que nos fazem acreditar em um mundo melhor.

*Personal styling por Reginaldo de Souza

*Coluna originalmente publicada na edição #244 da revista TOPVIEW.

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