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Descolada rede de fish & chips brasileira é a primeira a vender “peixe” vegano no Brasil

O “Fakie Fish”, do Sirène Fish & Chips, é feito a partir da proteína texturizada de soja

Receita típica da Inglaterra, o fish n’ chips está conquistado o paladar dos brasileiros e, agora, ganha uma versão vegana na descolada rede Sirène Fish & Chips. O “Fakie Fish” é a incomparável e surpreendente aposta da rede para os clientes que reduziram ou não consomem proteína animal. Feito à base de soja não transgênica, o preparo utiliza técnicas chinesas aprimoradas através de séculos. Dados da última pesquisa IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística), divulgada em 2018, apontam que cerca de 30 milhões de brasileiros já se declaram vegetarianos, cerca de 14% da população. Segundo a mesma pesquisa, nas regiões metropolitanas de São Paulo, Curitiba, Recife e Rio de Janeiro, esse valor sobe ainda mais, chegando a 16%.

A releitura do fish n’ chips, intitulada “Fakie n’ Chips”, leva o “Fakie Fish” acompanhado pelas deliciosas batatas do Sirène. O preparo exclusivo será comercializado nas unidades da rede espalhadas pelo Brasil com preços a partir de R$ 33. “É a nossa manobra para a galera que não curte muito carne voltar a se sentir em casa no Sirène”, comenta o sócio fundador da rede Sirène, Alexandre Lopes. Além do “Fakie n’ Chips”, entram no cardápio molhos, também veganos, e o Sandufish, tradicional sanduíche do empreendimento que ganha uma versão vegetariana. “Estamos confiantes, pois além de resgatar clientes antigos que deixaram de frequentar o Sirène por falta de opção vegana/vegetariana (mas que ainda gostam da nossa atmosfera), também poderemos atender outros tipos de público que talvez nunca chegassem a conhecer nosso empreendimento. Nos tornaremos, assim, um lugar ainda mais democrático e aumentaremos a diversidade”, complementa Lopes.

(Foto: divulgação)

A origem do “Fakie”

Nos esportes de prancha, a palavra “fakie” significa andar para trás com a cauda ou “rabeta” voltada à direção da viagem. Comumente usada em conjunto com o nome de uma manobra, como “fakie ollie” ou “fakie to fakie 900”, o termo dá a entender que a manobra foi realizada de forma correta, porém com sentido contrário. As manobras realizadas de fakie geralmente recebem uma maior pontuação nos campeonatos por conta do grau de dificuldade elevado. No universo do skate, a palavra dá sentido ao que não é normal, que não é usual ou que é incomum, ou seja, algo autêntico. Além disso, a palavra “fake”, de grafia similar, significa “falso” em inglês e, atualmente, é usada para denominar contas ou perfis usados na internet para ocultar a identidade real de um usuário.

Dessa forma, o peixe vegano do Sirène foi batizado de “fakie” para fazer essa conexão com o universo do skate que a marca já está inserida e, também, dar sentido ao peixe que não é proveniente do animal, podendo ser entendido como um “peixe falso”. “Identificamos a necessidade de oferecer ao nosso público alguma outra opção vegana além de apenas batatas fritas. Percebemos que, a cada dia que passa, temos mais pessoas adeptas ao vegetarianismo e veganismo que deixam de frequentar o Sirène por um tempo, por falta de opções. Nós já tínhamos essa vontade, mas levamos cerca de dois anos para encontrar substitutos ideais de proteína não animal, que atendessem as nossas exigências de qualidade. Agora, em parceria com a Germinou, incluímos esse surpreendente alimento feito de à base de soja não transgênica ao nosso cardápio”, completa Alexandre Lopes.

O “Fakie n’ Fish” está disponível nas unidades de Balneário Camboriú (SC), Curitiba (PR) e São Paulo (SP). Para conhecer todos os detalhes sobre a marca, como cardápios completos e endereços, acesse o perfil oficial do Sirène no Instagram (@sirenebrazil).

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