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Curitiba se consolida como a capital nacional dos cafés especiais

“Febre” na capital paranaense, a bebida movimenta a economia, inspira empreendedores e forma uma geração de grandes baristas

Dificilmente alguém vai precisar caminhar mais de uma quadra pelos principais bairros de Curitiba para encontrar uma cafeteria para tomar um café especial incrível. Além da quantidade, a qualidade da bebida servida na capital paranaense merece destaque.

Hoje, a cidade é considerada a capital nacional dos cafés especiais, abrigando os baristas mais premiados do país, que dão ao público tipos diferenciados de maturação, torrefação e preparos. O resultado dessa soma de fatores é a expansão do mercado, que conquista diariamente novos consumidores e fideliza os apreciadores da bebida. 

“O consumidor curitibano é muito exigente. Por esse motivo, ele está cada vez mais antenado quanto ao tipo de café, a região proveniente dos grãos e as formas de preparo. Isso explica a excelência no preparo da bebida, que começa lá com o aperfeiçoamento do plantio e da colheita, passando pela qualificação dos profissionais e de grande variedade de métodos e técnicas de preparo”, comenta o barista carioca radicado em Curitiba Leo Moço, tetracampeão brasileiro de Barismo, que comanda o grupo Café do Moço, uma das grandes referências nacionais quando o assunto é cafés especiais.

É lógico que o processo de expansão da bebida na cidade de Curitiba foi gradual. O primeiro endereço curitibano a trabalhar com cafés especiais foi o tradicional Café Zurich, presente no mercado há mais de 40 anos. Hoje, a cidade de Curitiba conta com dezenas de profissionais que despontaram como os melhores do país. A capacitação resultou em empreendimentos marcados pela excelência e inovação. Um bom exemplo disso é a inovadora Cookie Stories, que serve café espresso até em copinhos de cookie revestidos com chocolate. 

A escolha do grão, que abrange uma variedade entre nacionais e importados, é parte fundamental na criação de um bom café, mas outra parte também essencial do processo é a extração. Para quem só conhece o tradicional espresso ou o famoso capuccino, existem também as extrações manuais, que surpreendem o público curitibano. Métodos como a Hario V60, French Press, Clever, Aeropress, entre outras, ou preparos ainda mais elaborados, como o Cold Brew, bebida extraída a frio após longo período em repouso, aumentam ainda mais a experiência do consumidor.

O conceito “To Go”, muito aplicado no exterior e que ganhou ainda mais força em um momento que exige distanciamento social, também contribuiu para o crescimento do consumo de cafés na cidade de Curitiba. Nele, o cliente pode comprar e sair consumindo, tendência que mescla agilidade e praticidade. É o caso da Mais1 – Café, maior rede de cafeterias brasileiras que seguem o conceito “to go”, que conta atualmente com cinco unidade na capital paranaense, além de mais de 60 espalhadas pelo Brasil, pensando justamente neste modo de consumo, oferecendo café de qualidade de maneira rápida, eficiente e com preços acessíveis.

“A Mais1 encanta pela tendência de praticidade que nossas bebidas oferecem, todas desenvolvidas com matérias-primas de excelência e preços acessíveis”, conta Vinicius Delatorre, sócio fundador e diretor operacional da Mais1 – Café.

Outros cases de sucesso na cidade são o premiado The Coffee, que ganhou destaque nacional por oferecer seus preparos em uma loja de apenas 3m², e a microcafeteria Coffee Box, que serve na rua mais de 10 opções de cafés especiais, desenvolvidos pelo barista curitibano Paulo Poran, com preços a partir de R$ 3,90.

“Essa dinâmica do mercado de cafés especiais é muito interessante. Ele se renova diariamente e permite que o trabalho de excelência seja reconhecido e recompensado. Foi assim que Curitiba ganhou tanto destaque. Ótimos profissionais e ideias inovadoras formaram um público consumidor diferenciado, que exige muita qualidade. Isso potencializou o segmento na cidade, que hoje é uma referência nacional”, completa Leo Moço.

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