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#TOP5: editora lista os 5 livros mais lidos de 2022

Qual seu tipo de leitura favorita? Pesquisas realizadas para a Câmara Brasileira do Livro e para o Sindicato Nacional dos Editores de Livros apontam que 41% dos leitores gostam mais de livros de ficção. Além disso, mostra que o crescimento das vendas de livros em formato digital foi de quase 81% nos últimos anos, principalmente após a pandemia.

As sondagens apontam ainda que 65% dos leitores entrevistados pela Opinion Box, acreditam que os livros digitais vieram para facilitar, sendo mais fáceis de carregar, ocupando menos espaço nas suas prateleiras e além de tudo, podendo receber um novo título quase que de forma instantânea na palma de suas mãos. 

Mas, apesar do crescimento desse tipo de mídia, 76% dos leitores ainda preferem a leitura física e 31% dos entrevistados se queixam por ainda não ter facilidade de manusear livros digitais, assim, preferindo os livros físicos. 

A Editora Vermelho Marinho listou os grandes sucessos de vendas dos últimos semestres – dentre eles grandes nomes da literatura brasileira, como Júlia Lopes de Almeida, que ocupa a primeira posição após a campanha literária #PorJulia– além de outros autores que fizeram história, como Machado de Assis e Lima Barreto, e também ocupam espaço no ranking entre as melhores vendas do ano. 

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“Ter grandes nomes como o de Júlia Lopes de Almeida entre os mais vendidos de 2022 é muito importante, pois mostra que estamos conseguindo seguir o nosso propósito de reviver os autores clássicos da literatura e suas obras”, comenta Tomaz Adour, fundador  da Editora Vermelho Marinho. 

5 livros mais lidos de 2022 (Editora Vermelho Marinho)

1 – Ânsia eterna – Júlia Lopes de Almeida

Publicado em 1903 e diferente de todas as obras anteriores da autora, neste livro o leitor vai encontrar algumas das histórias mais insólitas e fantásticas de Júlia Lopes de Almeida. Esta edição completa apresenta todos os contos que irão surpreender o leitor tradicional da autora, com histórias tristes, inusitadas, chocantes e diferentes do estilo tradicional de Júlia, marcando seu espírito à frente do seu tempo.

2 – Música na Alma – Lygia Marina

“Música na Alma” apresenta um Rio de Janeiro ‘dos sonhos’, que sempre vai existir no espírito dos cariocas.

Quem não conheceu Lygia, vai querer conhecer. Ela faz parte da história do Rio, é uma de suas musas, música de Tom Jobim, e a melhor companhia das mesas de bar da cidade. Seu riso e seu carinho são um privilégio para os que têm o prazer de conhecê-la e acompanharam todo o trabalho que ela fez para o fortalecimento da cultura na Cidade Maravilhosa.

3 – Casa Velha – Machado de Assis

“Casa Velha” é uma novela de Machado de Assis que foi publicada em folhetim no periódico “A Estação”, entre janeiro de 1885 e fevereiro de 1886. Nunca foi publicado como livro durante a vida de Machado de Assis, e é considerado um conto grande ou uma novela.

Narra a história de amor proibido entre Lalau e Félix, cuja mãe não consentia no casamento do filho, nem com a insistência de um cônego que passa a fazer parte do ambiente familiar durante suas pesquisas na biblioteca do falecido ministro, pai de Félix. Segredos revelados impedirão a união do casal, mas poderá o amor sobreviver à decepção?

4 – Futilidade ou o Naufrágio do Titan  – Morgan Robertson

“Futilidade” ou “O Naufrágio do Titan” conta como o maior navio do mundo naufragou, em sua primeira viagem, após bater em um iceberg, exatamente, como viria a acontecer com o malfadado Titanic. Quem poderia imaginar que uma novela do final do século 19 se tornaria célebre por ter praticamente previsto o maior acidente náutico de todos os tempos?

Mais do que o livro que profeticamente previu o naufrágio do Titanic, “Futilidade” é a história de John Rowland, um ateu convicto que embarcou como marinheiro no navio, e Myra Selfridge, uma jovem cristã que foi o grande amor de sua vida. Os problemas só aumentam quando um capitão trapaceiro tenta colocar tudo a perder. Myra e Rowland encarnam, assim, os conflitos científicos e religiosos da virada do século, quando a ciência, mais do que nunca, se sobrepôs à religião. Ao leitor, resta a dúvida: teria sido coincidência ou providência?

5 – Sem Vergonha na Cara – Silvia Pilz

Sem Vergonha é um estado de espírito. Aborda o comportamento, o mundinho engessado, a ilusão dos que se imaginam fora da caixinha, a ditadura do politicamente correto, com textos que expressam toda essa farsa de forma divertida e – muitas vezes – polêmica.

Crônicas e contos polêmicos transformam-se em um incômodo espelho, que nos força a contemplar sem filtros a patética hipocrisia humana. Só que, ao contrário do que costumam fazer outros decifradores de almas, ela não segura o espelho da vergonha diante de nossos rostos. Em vez disso, o apoia em alguma parede e vem se colocar ao lado leitor, por ter consciência de que ela também faz parte dessa manada. Para apreciar os textos, o leitor precisa estar disposto a rir de sua própria condição e não se sentir ofendido por verdades que fazem parte do que sabemos fazer com maestria: esconder verdades debaixo do tapete. Sexo, educação, comportamento e muita emoção. Livro aberto.

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