CULTURA CINEMA

Falando de amor

Desde os primórdios, o cinema encontrou nas histórias românticas um de seus territórios mais férteis

Desde o chamado “cinema silencioso”, o cinema conta histórias de amor. Em uma das mais belas e comoventes, Luzes da Cidade (1931), Charles Chaplin, também diretor do filme, vive seu icônico vagabundo e se apaixona por uma florista cega (Virginia Cherrill).

Apenas oito anos mais tarde, em 1939, o épico romântico E o Vento Levou, de Victor Fleming, apresentou ao mundo um dos casais mais emblemáticos da sétima arte. Durante a Guerra Civil dos Estados Unidos, a voluntariosa Scarlett O’Hara (Vivien Leigh) e o também intempestivo Rhett Butler (Clark Gable) vivem, aos tapas e beijos, um louco amor que, a despeito de sua intensidade, está fadado a um final infeliz. Assim como outra história de amor clássica, arrebatadora: Casablanca (1942), de Michael Curtiz.

(Foto: reprodução)

Ambientado durante a Segunda Guerra Mundial, em um Marrocos ocupado por tropas da Alemanha Nazista, Casablanca também gira em torno da relação impossível entre Rick Blaine (Humphrey Bogart) e Ilsa Lund (Ingrid Bergman), agora casada com Victor Laszlo (Paul Henreid), líder da resistência contra o nazifascismo. Rick e Ilsa foram amantes no passado e, quando se reencontram, percebem que a chama não se apagou. Porém, têm de fazer uma escolha difícil entre o amor e o dever.

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Em anos mais recentes, o cinema mundial viu surgir outros filmes de amor, que, com o passar do tempo, vêm se tornando clássicos contemporâneos do gênero romântico. Entre eles, está Um Lugar Chamado Notting Hill, comédia romântica de Roger Michell, na qual Julia Roberts é Anna Scott, estrela de Hollywood que vive uma paixão improvável, quase impossível, por William (Hugh Grant), dono de uma pequena livraria no bairro de Londres que dá nome ao filme.

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Sob a direção do cineasta francês Michel Gondry, em Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, Jim Carrey e Kate Winslet se encontram, apaixonam-se, mas, após um rompimento traumático, por conta da engenhosa imaginação do roteirista Charlie Kaufman, recorrem a um serviço, na verdade, uma engenhoca meio retrô e um tanto ridícula, capaz de apagar todo e qualquer rastro um do outro em suas vidas.

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*Matéria originalmente publicada na edição #262 da revista TOPVIEW.

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