Últimos dias para visitar “A Ecologia de Monet” no MASP

Em cartaz desde maio, a exposição “A Ecologia de Monet” entra em sua reta final no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP). Até 24 de agosto, o público pode conferir de perto 32 pinturas de Claude Monet (1840 – 1926), grande parte delas nunca antes exibidas no hemisfério sul. A mostra propõe uma leitura contemporânea da obra do artista francês, explorando sua relação com a natureza, as transformações ambientais e a modernização da paisagem.

Com curadoria de Adriano Pedrosa e Fernando Oliva, a exposição se organiza em cinco núcleos: Os barcos de Monet, O Sena como Ecossistema, Neblina e Fumaça, O Pintor como Caçador e Giverny: Natureza Controlada. Cada um apresenta aspectos distintos da produção do impressionista, passando por paisagens fluviais, cenas industriais, viagens pela costa europeia e os famosos jardins de sua propriedade em Giverny.

Entre os destaques, estão as obras A ponte japonesa (1918 – 1926) e A ponte japonesa sobre a lagoa das ninfeias em Giverny (1920 – 1924), que revelam o cuidado de Monet em criar e retratar seu refúgio natural. Outro núcleo de grande impacto, Neblina e Fumaça, mostra como o artista registrou as mudanças urbanas e industriais de seu tempo, com cenas emblemáticas de Londres envoltas em atmosfera densa.

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A exposição faz parte da programação anual do MASP dedicada às Histórias da ecologia e conta com recursos de acessibilidade, incluindo entrada gratuita para pessoas com deficiência e acompanhantes.