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Concurso alemão no Brasil ajuda a transformar ideias inovadoras em negócios

As inscrições do concurso foram prorrogadas até o dia 9 de agosto

Estudantes, pesquisadores, profissionais e empreendedores de diversos campos têm agora até o dia 9 de agosto para se inscrever no Falling Walls Lab (FWL) Brazil 2020, concurso global alemão que promove ideias transformadoras. O vencedor da etapa brasileira terá a possibilidade de apresentar ao mundo seu projeto na fase mundial da competição, participar da rede internacional de networking do concurso e até impulsionar sua ideia para um negócio. Foi o que aconteceu com José Augusto Stuchi e Marcus Lima, vencedores da etapa brasileira em 2016 e 2018, respectivamente.

Stuchi, ex-aluno do  ICMC da USP São Carlos, apresentou ao mundo na final internacional do concurso sua ideia inovadora: um retinógrafo portátil, acoplado ao smartphone, para realizar exames oftalmológicos; o produto ganharia o nome posteriormente de Eyer. “Depois do FWL Brazil tivemos uma grande projeção nacional, o concurso abriu portas em diversos hospitais e nos deu visibilidade na mídia”, explica o vencedor do Falling Walls Lab Brazil 2016.

Quando disputou a etapa brasileira, Stuchi sequer tinha um protótipo pronto do produto. Para ele, vencer o concurso no Brasil foi o pontapé inicial para dar os próximos passos para finalização do protótipo e início das certificações do produto, que foram iniciadas antes da final internacional. Atualmente, a Phelcom Technologies, empresa fundada por Stuchi e mais outros dois colegas, produz cerca de 100 unidades do equipamento por mês.

O engenheiro e empreendedor Marcus Lima, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), seguiu passos semelhantes. Ele levou o primeiro lugar do concurso no Brasil em 2018 com o EyeTalk, um aplicativo destinado a pessoas que não conseguem se comunicar verbalmente ou por gestos, mas só pelo olhar e pelas expressões faciais. Marcus é presidente da presidente da Acta Visio, empresa criada em 2017 para desenvolver soluções baseadas em visão computacional.

Na visão do empreendedor, ganhar a etapa brasileira e participar do concurso global rendeu visibilidade internacional à solução: “participar do concurso me deu a oportunidade de conhecer a Alemanha, novas startups e apresentar a minha solução para o mundo inteiro. Com certeza, eu saí dessa experiência com novos amigos, negócios e com um crescimento cultural e profissional muito grande”.

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