ESTILO

Charuto nacional é sinônimo de qualidade!

A produção brasileira não deixa a desejar quando se fala em tradição e qualidade

A fama e a qualidade dos charutos cubanos são inquestionáveis. Mas os “off Cuba” – aqueles que não são produzidos na ilha – são cada vez mais respeitados e conquistam os paladares mais requintados.

O Brasil produz charutos de excelente qualidade e com preços, em sua maioria, mais acessíveis do que os internacionais. O Recôncavo Baiano tem um dos melhores tabacos do mundo. Fábricas como a Menendez Amerino, a Leite & Alves e a Dannemann atuam na região fazendo história desde o início do século XX. Na minha opinião, produzem puros verdadeiramente saborosos e com uma qualidade que não deve nada à do mercado internacional.

Os charutos produzidos nacionalmente são consumidos, em grande parte, no Brasil mesmo. O mercado é amplo e os brasileiros gostam do  que fazemos aqui. Além do sabor, o preço é um atrativo e a falsificação quase inexistente contribui para a disseminação dos nacionais.

Mais localmente ainda, falando de Curitiba – minha cidade – o mercado do tabaco é consistente e as casas estão sempre investindo em novidades. Assim como em outras regiões do Brasil, o público charuteiro curitibano ainda tem um apreço maior pelo charuto cubano. Mas, aos poucos, a situação está mudando. Podemos ver que as tabacarias curitibanas têm aumentado sua variedade de charutos nacionais e “off Cuba”, por conta de seu custo-benefício.

Em Curitiba, são mais de 20 tabacarias ou espaços em que o charuto pode ser apreciado, com diversos perfis de espaço. Já o público cresce continuamente, principalmente o feminino. 

CHARUTOS DO MÊS 
BRASIL
Monte Pascoal Divinos
Suave-média.
R$ 65.

(Foto: divulgação)

BRASIL
Charuto Bucanero’s Special Selection Nº 50
Robusto Suave.
R$ 35.

(Foto: divulgação)

BRASIL 
Charuto Don Porfírio Robusto Capa Clara
Suave.
R$ 25.

(Foto: divulgação)

*Coluna originalmente publicada na edição #240 da revista TOPVIEW.

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