ESTILO

Casa Vogue apresenta projetos arquitetônicos incríveis em Trancoso

Edição de dezembro e janeiro da revista promove uma expedição pelo Sul da Bahia desbravando as belezas naturais e as casas de veraneio da região

Quando você diz que vai a Trancoso, é comum ouvir sobre as belezas do Quadrado: a igrejinha, as fachadas coloridas e a energia única do espaço parecem quase superar a natureza. Pois é ali mesmo, nesse grande gramado rodeado por construções coloniais preservadas, o chamado centro histórico, que tudo acontece e a comunidade se reúne para suas festividades. Nesse cenário, refrescado pela brisa inigualável da Bahia, há projetos arquitetônicos inigualáveis de refúgios que se deleitam das paisagens naturais do Sul da Bahia e foram projetados por estrelados arquitetos.

A primeira delas, é uma casa espraiada entre o oceano azul-turquesa e um maciço verdejante de Trancoso. O imóvel que pertence ao estilista Serge Cajfinger, criador da marca francesa Paule Ka, foi projetado por Marcio Kogan e a equipe do Studio MK27, e enfatiza a vivência da natureza com materiais naturais harmonicamente acompanhados por cerâmicas, telas, esculturas e um mobiliário dos anos 1950 e 1960.

A escolha de um lote privilegiadíssimo na praia de Itapororoca foi ponto de partida e fator determinante para o resultado final, no qual razão e emoção se equilibram. “Ficou com um quê de Bahia modernista”, avalia Kogan, após procurar as palavras exatas em algum lugar entre a chanson française, a bossa nova e Dorival Caymmi. Ele se refere à construção racional, porém orgânica, desenhada como uma grande sombra – fundamental diante das temperaturas escaldantes da região-, que parece pairar acima do solo. O concreto onipresente, ao lado de amplos deques e das biribinhas na cobertura, estabelecem a paleta, a um só tempo neutra e calorosa, que acolhe os itens da coleção do designer de moda, verdadeiros guias dos caminhos percorridos pelo processo projetual.

(Foto: divulgação)
Em seguida a edição apresenta uma casa de veraneio projetada por Nadia Kulesis Allegretti, do estúdio Or+k, em parceria com o arquiteto Gutemberg Siso. Tons crus e terrosos predominam no décor e na arquitetura, pontos de cor vêm da flora tropical, cujo verde invade a residência. A morada não mira a praia, mas uma mata densa e verdinha. De taubilha de pínus, o telhado parece se camuflar nela, enquanto protege um arejado espaço interno definido pelo piso de cimento queimado e pelas paredes revestidas por não mais do que um reboco rústico de cor clara. Entre mobiliário e objetos, muitos são de palha. Tudo isso ajuda a explicar, se é que precisa, por que a construção erguida há cerca de dois anos se integra tão bem ao estilo local.

Revestimentos escolhidos criteriosamente despertam a sensação de acolhimento e memórias afetivas. “O piso, todo de cimento queimado, remete a uma tradição da região”, conta Nadia, que atribui ao acabamento uma ajuda extra no conforto térmico dos ambientes. Aliás, outro recurso em prol do frescor dentro de casa foi apontar um janelão do living para o nordeste, de onde sopra uma agradável brisa praiana.

(Foto: divulgação)

Para finalizar essa viagem pela Bahia, a edição apresenta a Casa do Lago do designer Wilbert Das, idealizadores do Uxua Casa Hotel & Spa, em Trancoso, eleito pelo segundo ano consecutivo o melhor resort da América do Sul pelo Reader’s Choice Awards da Condé Nast Traveller. O sobrado sob as sombras dançantes do paisagismo que remete a uma floresta é adornado por um lago ornamental com vegetação aquática e diferentes espécies de peixes. “O meu sonho era fazer uma casa que trouxesse a imagem de um paraíso tropical, com jardim exuberante, farto de folhagens, água transparente e um living aberto, totalmente conectado à natureza“, explica Das.

O terreno escolhido para semear tal desejo já pertencia ao hotel, localizado a poucos metros do Quadrado, o centro histórico da vila. Antes, acolhia uma antiga cabana de pescadores, mas era um espaço subaproveitado. Para a transformação completa, Wilbert contou com a colaboração de seu amigo de longa data e sócio, o também designer Peter Kempkens. Da velha edificação restaram apenas a fundação e algumas paredes. Para erguer a nova morada de dois andares, a dupla apostou no reaproveitamento de materiais.

Confira a íntegra das matérias na edição de dezembro e janeiro da Casa Vogue.


Serviço
Revista Casa Vogue | Edição de dezembro e janeiro
Nas bancas a partir de 17 de dezembro

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