ESTILO

A boa arquitetura pode construir a felicidade?

Pautada pelo novo luxo, a boa arquitetura volta-se à promoção das relações humanas, do conforto e do que é essencial em nossas vidas

O bom design e a boa arquitetura têm uma raiz no luxo, ou melhor, hoje, no novo luxo. Quando ouvimos a palavra “luxo”, relacionamos o conceito com excelência, com o extraordinário e o exclusivo.

Tem a ver com o raro, aquilo que não é disponível para todo mundo. Quase inacessível. Porém, acredito que, para entender o novo luxo, devemos dar um passo à frente. Temos que nos questionar e mudar a perspectiva para o que sentimos, imaginamos e fazemos.

Mudar a perspectiva para o que realmente é elementar para viver bem e ser feliz. Então, nós transfiguramos esse termo para sermos e desfrutarmos afinal do que é essencial: viver experiências e experienciar sensações.

A boa arquitetura pode contribuir para a transposição do novo luxo, proporcionar boas relações humanas e colaborar com os novos hábitos e comportamentos. Porém, não é uma tarefa fácil para os arquitetos, uma vez que nossos clientes são, a cada dia, mais detentores de informação e sabem exatamente o que querem.

Então, nós temos que surpreendê-los. Além disso em nosso repertório, dispor de projetos ousados e que evidentemente representem o seu estilo de vida com exclusividade. Coincidência ou não, o resultado do novo luxo é toda uma história em torno de uma boa arquitetura que promova facilidades e segurança, favoreça as relações, que os faça viver, sobretudo o que é inteiramente essencial em suas vidas.

*Coluna originalmente publicada na edição 228 da revista TOPVIEW.

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