O skyline verde e sustentável das cidades: arborização é protagonista em Curitiba
A realidade é que a arquitetura passou a contar com uma aliada chamada natureza, não somente nos jardins internos com acesso aos moradores, mas nas fachadas em todos os andares de altos edifícios e também nas conexões entre eles e as ruas.
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Quem ganha são as pessoas, pois a maior conexão com a natureza traz o bem-estar social, e as cidades, que se embelezam com desenhos naturais feitos pelas plantas que completam os projetos assinados por escritórios de renomes internacionais.
Curitiba, além de receber um exemplo desta tendência, ainda alinha o paisagismo à sustentabilidade, defendida pelo escritório Cardim Arquitetura Paisagística, que assina o paisagismo do edifício NOAR inspirando-se na arborização característica da capital paranaense.
Foram selecionadas 31 espécies de plantas nativas, como uma maneira de resgatar as sementes do que é original da cidade. Uma pequena floresta desenhada pelo importante botânico e paisagista Ricardo Cardim para promover o bem-estar inerente a essa conexão com a natureza. Um trabalho que impacta, também, o próprio paisagismo brasileiro, que no país mais biodiverso do planeta, ainda privilegia vegetações de origem estrangeira.
Em construção pela Incorporadora NEOLAR no bairro Cabral, os interiores são assinados pelo escritório Giuliano Marchiorato Studio, com design no mobiliário assinado 100% brasileiro, além de obras de artistas paranaenses nas áreas comuns.
A arquitetura, abraçada pelo paisagismo, é assinada pelo trio de arquitetos da FGMF, Fernando Forte, Rodrigo Marcondes e Lourenço Gimenes, que desenhou um prédio que se desenvolve a partir de seu entorno e promove essa conexão através de seus traços retos, discretos e elegantes, além do uso de materiais naturais, com fachada equilibrada pelo concreto aparente, plantas e espaços vazios.
Itens que trazem ‘respiro’ em meio aos espaços urbanos, expandindo a qualidade de vida de quem vive nos edifícios ou nos arredores.
Um conceito que tem se espalhado pelo país pelas forças de empresas à frente dos tempos atuais, e conectadas com as reais necessidades futuras de um planeta que tem na biofilia a sinergia para se arquitetar no convívio homem e natureza.