ESTILO ARQUITETURA & DECORAçãO

Luxo na arquitetura: mais que beleza, uma experiência

O equilíbrio entre a funcionalidade, a autenticidade e a arte de transformar espaços em histórias

“O luxo na arquitetura não é diferente do luxo na vida. Luxo é ter em sua casa aquilo que te deixa feliz”, defende o célebre arquiteto brasileiro Isay Weinfeld. Essa definição foi proferida por ele há mais de vinte anos, mas é impossível ser mais atual. 

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Não vejo o luxo na arquitetura como um efeito do possuir. O luxo não está (só) nas cadeiras exclusivas, em poltronas confortáveis ou nos jogos de luz que destacam decorações valiosas. O luxo na arquitetura equilibra o belo e o confortável, mas não deixa de lado a liberdade de humanizar as paredes do lar.

Vejo o luxo na simplicidade, na escolha cuidadosa dos quadros de família, que vão contrastar com obras de arte, por exemplo. E percebo o luxo no opulento, no maximalismo, no exclusivo, no autêntico, no único.

A arquitetura é, por si só, luxo. Porque o luxo é, também, ter as melhores soluções sem afastar a beleza. É valorizar os materiais, encantar nos detalhes e transformar sem explorar. Independentemente do preço, o luxo está no valor.

O inconfundível também é luxuoso. E nada mais inconfundível do que a vitrine que a arquitetura oferece à história mundial. As estruturas, os materiais, as formas, as localizações… a arquitetura permite entender o espaço-tempo em um só olhar.

A arquitetura faz do luxo um critério. E o luxo faz da arquitetura uma ciência. Os dois coexistem e se alimentam. A arquitetura dá ao luxo o ambiente perfeito que abrigue tudo o que é necessário para se manter desejado.

*Matéria originalmente publicada na edição #297 da TOPVIEW

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