Fashion arch: a estética crua que vai da arquitetura às passarelas
Na intersecção entre moda e arquitetura, existe um ponto no qual o conceito “belo” é subvertido: no brutalismo, a estética crua, fria, pesada e até distópica é uma forma encontrada para chegar à essência e à verdade das coisas. Talvez, o maior representante desse movimento seja Rick Owens. Das peças com estruturas desconstruídas, estonadas e destroyed à própria casa, em um prédio histórico de cinco andares que ficou desocupado por 20 anos, o estilista da Califórnia leva o conceito do brutalismo para a vida.
Em 2013, Owens exibiu sua coleção Pré-histórica na Carpenters Workshop Gallery, em Londres. Composta de sete peças, os elementos iam do branco ao preto, sem parar em nenhum ponto intermediário. O nome escolhido para o espetáculo remete à inspiração do artista: as origens da humanidade.
A atriz e estilista Julia Fox – considerada um ícone de estilo da nova geração – traz para suas roupas elementos como a autenticidade “unapologetic” (“sem remorso”, em tradução livre), a vulnerabilidade e o caos estético, segundo definição própria. Os olhares para seus looks e composições de beleza foram despertados após o relacionamento com Kanye West, mas ela sempre foi uma entusiasta do novo e do estranho, de peças DIY (“Faça Você Mesmo”) a sobrancelhas descoloridas.
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*Matéria originalmente publicada na edição #294 da TOPVIEW