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Tendência para 2023: apartamentos compactos serão os mais disputados nas grandes cidades

Os imóveis compactos são uma tendência no cenário imobiliário que não para de ganhar força. Em 2022, o percentual de crescimento da venda de imóveis com apenas um dormitório aumentou 30% comparando o primeiro trimestre de 2022 com o mesmo período de 2021.

O fenômeno já vinha sendo registrado em outros países e, no Brasil, acabou acelerado pela queda de renda da população e pelos custos mais altos da moradia. Em São Paulo, por exemplo, segundo dados apresentados pelo jornal O Estado de São Paulo, o município recebeu 250 mil novos apartamentos pequenos entre os anos de 2014 e 2020.

As regiões mais procuradas no mercado de microapartamentos foram os bairros Jardins, Pinheiros e Vila Mariana, considerados mais bem localizados na capital e que oferecem centralidade e vitalidade urbana. Em sua maioria, os imóveis se destinam a jovens solteiros que saem da casa dos pais e buscam morar nas proximidades de onde trabalham e/ou estudam, ou casais sem filhos que optam pela praticidade de um lar compacto em razão da rotina do dia a dia.

Ainda olhando para a realidade de São Paulo, a cidade mais populosa do Brasil, nos últimos sete anos, imóveis com menos de 30 m² tiveram um crescimento significativo, passando de 0,8% para 22% do total de lançamentos imobiliários realizados na capital paulista entre janeiro e maio. Os dados são de um levantamento realizado pelo Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP).

Em 2016, nos cinco primeiros meses do ano, foram lançados 30 imóveis desta categoria. No mesmo período de 2022, o número saltou para pouco mais de cinco mil. Apartamentos com área entre 30 m² e 45 m² também deixaram de representar 29,1% dos imóveis residenciais lançados na capital, em 2016, para se tornarem maioria (50,8%) em 2022. Por lá, apartamentos de 18 m² são vendidos a R$ 500 mil e a soma dos valores relativos aos custos com aluguel e condomínio chega a custar em torno de R$ 5 mil por mês.

Busca por conforto e praticidade nos condomínios

Mesmo os apartamentos sendo menores, o que seduz muitos compradores são os condomínios mais completos e inteligentes, que oferecem aos moradores diversos serviços e não os obriga a sair de casa em busca de produtos e atendimentos que eles possam encontrar no local onde moram como, por exemplo, mercados, academia, lavanderia compartilhada, coworking, espaços gourmet e espaço de lazer, por exemplo.

A Callabrez Construtora e Incorporadora tem o foco na construção de apartamentos compactos, para famílias com até um filho, casais, idosos e pessoas solteiras. De acordo com Marcus Rocha, diretor de projetos da Callabrez, “as novas configurações de família influenciam na procura por novas formas de morar”. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número total de pessoas que moram sozinhas subiu em 43% nos últimos dez anos. O grupo inclui solteiros, divorciados, idosos, viúvos e quem não mora junto do cônjuge, sem contar com os perfis de coabitação que também têm crescido expressivamente, como pessoas dividindo residência com amigos e conhecidos, jovens universitários e casais com um filho.

“Entre as vantagens de se investir em um apartamento compacto estão menor custo, portanto menor capital investido e menor prazo para amortização, possibilidade de diversificação de investimentos a serem realizados em compactos distintos, maior facilidade de venda, boa rentabilidade, menor risco – quando comparado a apartamentos maiores, com maior valor de investimento –, possibilidade de locação por temporada, em plataformas do tipo Airbnb ou Booking, menor custo de manutenção e operação e, por fim, praticidade e versatilidade de modo geral no uso do imóvel”, aponta Rocha.

Ele também destaca que os apartamentos compactos estão posicionados como tendência em primeiro lugar na região Sudeste, destacando-se cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, e Belo Horizonte, por exemplo, além de centros de cunho turístico como Florianópolis, Recife, João Pessoa e Vitória. Segundo ela, os perfis dos usuários que buscam por imóveis compactos são bastante diversificados. “Temos pessoas solteiras, divorciadas e viúvas, que, apesar de não constituírem família, buscam liberdade e privacidade. Devido ao aumento da longevidade, o público idoso também tem ganhado espaço. Eles procuram imóveis práticos e bem localizados, inseridos em locais seguros e tranquilos”, explica o diretor de projetos da Callabrez.

De acordo com um levantamento feito, a pedido do Estadão pelo ZAP+, entre o primeiro trimestre de 2019, antes da pandemia, e o terceiro trimestre de 2022, a procura para a compra de apartamento do tipo studio (até 30 m²) e imóveis com um dormitório (até 50 m²), caiu 52%, enquanto a oferta aumentou 55% no mesmo período.

Para os próximos meses e anos, a Callabrez promete continuar atenta a sinais como esses do mercado e indica que a grande parte dos novos empreendimentos será de apartamentos menores. Marcus Rocha, diretor de projetos da construtora, explica que a missão da Callabrez inclui o objetivo de construir a maior quantidade de empreendimentos, com alta qualidade e menor custo. “Quanto menor a área, menor será o custo e, com isso, mais democratizado se torna o acesso do empreendimento ao comprador”.

Para 2023, a construtora pretende lançar dois novos empreendimentos, priorizando o projeto de apartamentos compactos, de um e dois dormitórios. As Torres de 30 pavimentos são projetadas em áreas com localização estratégica, dotadas de infraestrutura urbana, próximas a redes de comércios e serviços, permitindo fácil acesso a linhas de transporte público e vias arteriais de escoamento de veículos.

Desta forma, ao priorizar empreendimentos em áreas que apresentem centralidades e vitalidade urbana, a Callabrez contribui para o fortalecimento das centralidades, possibilita o desenvolvimento de novos negócios, fortalecimento da economia local e regional, principalmente na região de entorno ao empreendimento, bem como, junto ao empreendimento; e mais, ao evitar o espraiamento urbano, corrobora para a construção de cidades mais sustentáveis e inteligentes, ampliando a qualidade de vida.

Num primeiro estágio/ciclo a Callabrez, sediada em São José dos Campos (SP), atuará na região do Vale do Tietê (Itaquaquecetuba e Suzano), Zona Leste de São Paulo (Guaianases e Itaim) e no Vale do Paraíba (São José dos Campos e Taubaté).

“Eu entende que o produto compacto é uma interessante opção para investidores que atuam ou que pretendem atuar no ramo de compra de imóveis para: locação, holding patrimonial, investimento próprio para futura revenda (sugestão de compra nas tabelas de pré-lançamento ou lançamento dos empreendimentos), patrimônio para os primeiros passo dos filhos, entre outros. Uma vez que o investimento pode ser menor, custos operacionais menores e liquidez maior se projetarmos as tendências de mercado e localização do empreendimento”, complementa Rodrigo Calabrez, fundador e CEO da Callabrez. 

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