A morada do bem-estar. Esse é o tema deste Anuário. Mas, afinal, o que é a morada do bem-estar? Acho que a própria frase já se define. Porém, você reparou o quanto isso é profundo?

Vamos voltar um pouco no tempo. Em 2020, a procura pela palavra “bem-estar” no Google teve um aumento de 30% em relação a 2019. No mesmo ano desse aumento, a população mundial passava pela pandemia da Covid-19. Eu sei, além de ser “velho”, também é um assunto que relembra muitos momentos difíceis.

Porém, ele pode ser ultrapassado e doloroso, mas foi um acontecimento histórico crucial para o aceleramento do que veríamos daqui a alguns anos – caso não houvesse pandemia.

Fomos obrigados a desacelerar, repentinamente. E, por um tempo, permanecemos assim. Mal me lembro dos finais de semana, que mais pareciam dias de semana – e tudo ficou bagunçado.

Neste meio tempo, só pensávamos em bem-estar. E esse foi só o início de uma tendência que, hoje, é um pilar em nossas vidas.

Depois que o período crítico passou, a população voltou sedenta por gente. Nunca um abraço fez tanta falta. Ver os amigos, os familiares, até voltar ao ambiente de trabalho foi, para muitos, um momento esperado.

Porém, esse ritmo acelerou – ao meu ver, até demais. Acelerou a ponto de as pessoas quererem retornar às suas casas. Essa abundância de afazeres nos fez repensar o nosso bem-estar e, hoje, muitas coisas que pareciam essenciais no passado já não fazem mais sentido se isso sobrecarregar a sua disposição.

Acompanhando essa tendência mundial não só pela procura pelo bem-estar como, também, por sua materialização, a TOPVIEW decidiu destacar isso nas páginas do Anuário Premium TOPVIEW 2024.

Neste ano, levantamos a bandeira do bem-estar para vida, seja em nossas casas, em nosso ambiente de trabalho ou no nosso planeta.

Tudo é a nossa casa. E todas as nossas casas devem nos proporcionar bem-estar. Afinal, aqui nós estamos – e aqui queremos ficar.

A base de tudo

Já parou para pensar que, sem alguém, a arquitetura não seria possível – pelo menos não do jeito que a conhecemos e admiramos hoje.

A concepção de um projeto arquitetônico ou de interiores é um processo que exige sensibilidade estética, conhecimento técnico e um olhar estratégico para equilibrar funcionalidade e identidade.

Cada etapa carrega desafios e expectativas de todos os envolvidos. É um diálogo constante entre criatividade e viabilidade, em que a solução precisa atender não apenas às necessidades práticas, mas, também, criar uma experiência única e significativa para quem vivenciará o espaço.

Pensando nisso, a TOPVIEW dedica esta edição do Anuário de Arquitetura à celebração do profissional que está no centro desse processo. Mais do que um executor, ele é o pilar que sustenta e transforma conceitos em realidade, impactando vidas por meio do design, da inovação e da capacidade de criar ambientes que inspiram, acolhem e elevam a experiência humana.

Na edição de 2025, nosso anuário entrega 46 projetos diferentes de profissionais qualificados, que atendem a segmentos e públicos diversos.

Na capa, pelo terceiro ano consecutivo, juntamos-nos ao PR Grupo Paraná para construir mais uma história e elevar o design e a inovação no mercado. Para isso, trouxemos para dentro da fábrica da sede do Grupo Paraná, em Colombo, rochas de mármore ainda brutas espalhadas pelo local. Ainda, destacamos a tecnologia da empresa, com peças de pietrafina colocadas entre essas enormes pedras.

Para finalizar nossa capa conceitual, convidamos o artista Alfi Vivern para expor uma de suas magníficas obras no centro de toda a composição. A obra, chamada A Volta por Cima, é feita com mármore Branco Paraná e lembra a força necessária para superar desafios, erguer-se e seguir em frente.

Além da capa conceitual, 17 escritórios e profissionais tiveram capas exclusivas fotografadas no mesmo cenário, mostrando a força e a valorização que a TOPVIEW e o Grupo Paraná enxergam no profissional dessa área.

O resultado disso tudo é um trabalho minucioso, criterioso e extremamente criativo. Esse é mais um triunfo da TOPVIEW, sempre reforçando esse segmento, que, para nós, é a base de tudo