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AG7 Talks reuniu especialistas do design, sustentabilidade, arquitetura, saúde e incorporação para falar sobre o morar

O bate-papo foi realizado via Zoom e contou com a participação de especialistas nacionais e internacionais

“Pensar holisticamente a criação de ambientes, unindo arquitetura, design, sustentabilidade, saúde e incorporação com o intuito de gerar saúde e bem-estar para o usuário final”. Esse foi o tema central do #AG7Talks, um encontro digital promovido pela incorporadora AG7 na noite da última quarta-feira (30/09) via Zoom. O bate-papo reuniu especialistas nacionais e internacionais para falar sobre Incorporação e Saúde e trazer novas reflexões e responsabilidades no desenvolvimento de espaços para viver e morar. Entre os convidados do talk estava o CEO do Green Building Council Brasil (GBC), Felipe Faria; a arquiteta da Triptyque Architecture, Renata Cupini; o designer, sócio-fundador e pesquisador de tendências da Questtonó, Barão Di Sarno; a médica e diretora da AG7, Dra. Andressa Gulin e o CEO da AG7, Alfredo Gulin Neto.

A conversa foi iniciada com a Dra. Andressa Gulin que falou sobre o que é incorporar saúde e a definição do tema. “Quando a gente fala em saúde, a gente pensa em doença. E na verdade saúde é ao contrário, é um comportamento. Vemos muitos aplicativos sendo desenvolvidos na tentativa de fazer com as pessoas tenham uma vida mais saudável, e criando a ideia de um futuro saudável condicionado pela tecnologia sendo que ela é apenas uma ferramenta”. De acordo com ela, os agentes responsáveis pela criação dos ambientes têm a responsabilidade de criar saúde. “Para mim, a maior ferramenta é o ambiente onde vivemos. Construir cidades não é uma questão de saúde pública, é uma questão de incorporador, arquiteto e construtora.”

O designer Barão Di Sarno trouxe a reflexão do morar, a partir de experiências baseadas em pesquisas realizadas pela Questtonó, antes e pós-pandemia. Segundo ele, antes do Covid-19 a casa era um espaço físico para a vida privada; depois passou a ser um espaço para a vida privada e pública. O pesquisador falou sobre três tendências que são pensamentos de design centrado no usuário por meio da experiência do morar. “Entendemos a casa como “House Nation”, a casa nação que se comporta tal como um reino, onde existem preocupações com o que vem de fora e tem a ver com protocolos de fronteira, a demanda da “autossuficiência”, que fala sobre dar conta de algumas coisas por si só como questão de sobrevivência, e o crescimento do e-commerce, que dita como conseguimos ter as nossas demandas supridas; entendemos a casa como “Bold Space” que fala sobre um espaço programável, que é o fato de que a casa é uma casa com um software embarcado, funciona de um jeito de acordo com suas áreas social e privativa e cada um com sua função, e agora é preciso pensar a casa para rodar diversos softwares e não apenas um; e por fim o chamado “Suite Mode”, a casa que liga e desliga; se antes a casa era onde nos desligávamos, agora, ela é o local onde também precisamos “ligá-la” para acessar o mundo.”

Ainda durante a conversa, a arquiteta Renata Cupini falou sobre o papel da arquitetura primariamente, como uma arquitetura resolvida que traga soluções que gerem um bem-estar para o usuário; e o CEO do GBC Brasil comentou sobre a sustentabilidade acoplada ao bem-estar como ganho para o próprio cliente e usuário final, e ressaltou a importância de desmistificar o conceito em relação a custo e prazo. O CEO da AG7, Alfredo Gulin Neto trouxe à reflexão a importância de trabalhar de forma holística a criação de projetos inovadores que pensem no morador. “O mercado imobiliário de construção de espaços é um mercado feito para não inovar e repetir o que já deu certo em outros lugares. É um desafio construir de forma diferente e não entrar no senso comum de mercado. O nosso papel é juntar as mentes mais criativas possíveis, como médicos, cientistas, engenheiros, e fazer com que todo mundo trabalhe holisticamente para que o usuário final seja beneficiado. É preciso pensar mais para a frente e de uma maneira criativa para que daqui há 50 anos a gente possa realmente ter produtos que sejam um legado para as cidades e para a arquitetura”.

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