ESTILO

A cura pela arte

Conheça a história de artistas que tiveram a tinta e o pincel como melhor remédio

A arte cura. E isso não são apenas os psicólogos, psiquiatras e estatísticas que mostram. Saúde, bem-estar e tratamento também podem ser vistos por meio das nuances de tinta, das cores
e do uso criativo de uma tela em branco. Em minha coluna deste mês, convido vocês a conhecerem algumas personalidades que tiveram suas vidas transformadas pelo desejo de se expressar por
imagens, apesar de todas as dificuldades.

Arte Contemporânea

Yayoi Kusama

Quando se fala em na artista japonesa Yayoi Kusama, com certeza a primeira coisa que vem à sua mente deve ser as famosas bolinhas. O que pouca gente sabe é que essa estética surgiu devido a um problema psicológico que a fazia “enxergar pontos” quando criança. Em vez de ver isso como um problema, ela começou a retratá-los em seus desenhos.

Surrealismo

Frida Kahlo

(Foto: reprodução)

Aos seis anos, Frida foi diagnosticada com poliomielite e, aos 18, sofreu um grave acidente automobilístico que a deixou acamada por muito tempo. Para mantê-la ocupada, seus pais a estimularam a pintar, mesmo dentro do hospital. Lá, Frida Kahlo criou seu primeiro autorretrato, o Autorretrato com Vestido de Veludo. Mal sabia o mundo que, ali, nascia uma das maiores artistas de todos os tempos!

Neo-expressionismo

Jean-Michel Basquiat

(Foto: reprodução)

Assim como Frida, uma tragédia colocou Basquiat ainda mais próximo da arte. Aos sete anos, o artista foi submetido a uma cirurgia e ficou uma temporada no hospital. Sua mãe então lhe deu de presente um livro de anatomia, que teve grande influência em seu futuro como artista e em suas representações do corpo humano.

Expressionismo Abstrato

Jackson Pollock

(Foto: reprodução)

O artista estadunidense, que pode ser considerado um dos criadores do expressionismo abstrato ou action painting, sofreu com o alcoolismo durante boa parte da vida. Suas pinturas representam sua melancolia, ao mesmo tempo que refletem a criatividade e o desejo de enxergar o lado bom da vida.

Pós-impressionismo

Vincent Van Gogh

(Foto: reprodução)

Por fim, como não falar do melancólico Van Gogh? Apesar de conviver com problemas psiquiátricos durante toda a sua vida adulta, suas obras revelam um otimismo e uma vida sem igual, com cores vibrantes e paisagens de um ponto de vista único. No fim a arte foi sua cura e sua grande razão de viver!

*Matéria originalmente publicada na edição #261 da revista TOPVIEW.

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