A conexão entre literatura, cinema e charutos
A combinação dos charutos com cinema, literatura, música e outras formas de expressões artísticas é um clássico. E é sempre uma “história de mão dupla”, na qual escritores relatam sua paixão por charutos e recebem puros em sua homenagem, filmes em que o charuto é quase um personagem e músicas criadas tendo um puro como inspiração… é um universo rico e imenso de inspiração mútua e muita paixão pelo que preenche a alma.
Ganhador do Nobel de Literatura, Ernest Hemingway era um fã de charutos – principalmente os puros cubanos fortes e longos, como o Cohiba Lanceros Cigar. A paixão por Cuba era tamanha que Hemingway mudou-se para a ilha na década de 1930 onde ficou até morrer, deixando a sua residência no país como um legado ao torná-la um centro de educação e pesquisa.
Ícone da sétima arte, Orson Welles, o diretor de Cidadão Kane, era aficionado por Charutos Montecristo e Por Larranaga e são inúmeras as fotos do diretor com um puro em mãos. Dizem, inclusive, que o casamento de Welles com Rita Hayworth terminou por causa dos charutos. A atriz não gostava do hábito do marido e, em um ímpeto raivoso, degustou uma raridade do diretor, deixando Welles possesso e culminando na separação.
Na história do cinema, o charuto sempre esteve presente, trazendo a alguns personagens uma personalidade cheia de charme, força e intelectualidade – características associadas ao hábito de fumar um puro e que são transpostas para a tela.
Mais recentemente, o longa “A Tabacaria”, de Nikolaus Leytner, apresentou a história de um jovem trabalhador de uma tabacaria e Sigmund Freud. Os dois passeiam por Viena, conversam sobre psicanálise e a vida em meio a muitos charutos. Se você tem interesse em assistir, a produção está no YouTube.
CHARUTOS DO MÊS
REPÚBLICA DOMINICANA
Charuto La Aurora
107 Toro
Média à Forte
R$ 105
BRASIL
Charuto Grand Amazonia
Robusto (Ring 52)
Suave
R$ 45
NICARÁGUA
Charuto GOTF
Campeon
Média
R$ 110
*Coluna originalmente publicada na edição #246 da revista TOPVIEW.