8 filmes com mulheres fortes para assistir no Dia Internacional da Mulher
Nesta segunda-feira (08) é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Para refletir sobre o papel da mulher na sociedade e se inspirar, separamos 8 excelentes filmes, de diferentes gêneros, com diversas diretoras femininas e protagonistas fortes. Confira:
Retrato de uma jovem em chamas (2019)
Na França do século XVIII, Marianne é uma jovem pintora incumbida da tarefa de pintar um retrato de Héloïse, para seu casamento, sem que ela saiba. Observando a jovem em caminhadas e conversas, Marianne se vê cada vez mais apaixonada por sua modelo.
Referenciando o mito de Orfeu e Eurídice, Céline Sciamma traz uma história sobre amor, arte, repressão e a figura da musa inspiradora.
Mad Max – Fury Road (2015)
Em um mundo pós-apocalíptico destruído pela incessante busca de recursos naturais, Max Rockatansky, um homem que acredita na solidão como forma de sobrevivência, é capturado por Immortan Joe, o comandante tirano de uma citadela no meio do deserto. Max se vê no meio de uma guerra quando a Imperatriz Furiosa se rebela contra o ditador ao tentar salvar um grupo de garotas. Também tentando fugir, Max aceita ajudar Furiosa.
Reboot de uma clássica franquia do cinema de ação, a história foi repaginada e agora conta com personagens femininas extremamente fortes!
Olmo e a gaivota (2014)
Poucos antes de se preparar para um novo papel, uma atriz de teatro descobre que está grávida. Determinada a continuar trabalhando, seu desejo de liberdade é reprimido devido à complicações na gravidez.
O filme funciona como um documentário: a gravidez é real, os atores interpretam a si mesmos e a diretora interfere na narrativa enquanto assistimos a cena. Tudo isso contribui para uma experiência rica, que borra as fronteiras entre a verdade e a mentira, e brinca com a nossa percepção do que é ficção.
Bela vingança (2020)
Cassie é uma jovem que após um acontecimento traumático, largou a faculdade de medicina e voltou para a casa dos pais. Agora, perto dos 30 anos, ela decide se vingar de predadores sexuais que se aproveitam das mulheres bêbadas em baladas.
Esse é um dos possíveis indicados ao Oscar 2021 nas categorias de melhor filme e melhor atriz!
Nós (2019)
Adelaide e Gabe viajam até a praia, com a família, para descansar e aproveitar o fim de semana. Mas a chegada de um grupo misterioso os coloca em perigo e a família precisa lutar contra seres com aparências iguais às suas.
Extremamente original e provocativo, esse terror social é uma excelente metáfora sobre a escravidão, populações marginalizadas e a própria fundação dos Estados Unidos. Mesmo para quem não é fã de terror e suspense, esse é uma excelente pedida!
Que horas ela volta? (2015)
Val é uma empregada doméstica que trabalha para uma família de classe média alta. Ela vive na casa dos patrões, em São Paulo. A relação de Val com os eles é abalada quando sua filha se muda para a casa no intuito de prestar o vestibular.
O filme é um retrato sensível das desigualdades sociais presentes no Brasil, principalmente no que tange as relações de exploração entre empregador e empregado.
Maria Antonietta (2006)
Maria Antonieta é uma princesa austríaca enviada ainda adolescente à França, para se casar com o príncipe Luis XVI, no intuito de selar um acordo entre os países. Na corte de Versalles ela é envolvida em rígidas regras de etiqueta e intrigas familiares. Ela, então, decide criar um universo à parte dentro da corte, no qual pode se divertir e aproveitar sua juventude.
Outro filme de época que mistura a ficcionalização com fatos históricos. Aqui, Sofia Coppola se utiliza de artifícios mais despojados do cinema adolescente para apresentar uma nova perspectiva de uma figura histórica controversa.
Cleo das 5 às 7 (1962)
Cléo é uma cantora parisiense que faz um exame para descobrir se está com câncer. Nas duas horas de espera pelo resultado, Cléo decide andar pelas ruas da cidade enquanto aguarda. Com dúvidas sobre o futuro, ela acaba cruzando com Antoine, um jovem militar que está prestes a partir em serviço.
Um clássico, dirigido por uma das principais expoentes do cinema francês, Agnes Varda, Cléo das 5 às 7 é bonito, leve e reflexivo. Um filme à frente de seu tempo.
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(Colaboração: Thaís Mota)