ESTILO

3 tecnologias acessíveis criadas para ajudar bares, restaurantes e supermercados

Com o relaxamento do isolamento social no Brasil, os comerciantes começam a pensar estratégias para recuperar o prejuízo do primeiro semestre

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens e Serviços e Turismo (CNC), as perdas diretas impostas ao comércio pela crise provocada pelo novo coronavírus chegaram a um volume de 124,7 bilhões. A pesquisa aponta que entre 15 de março e 2 de maio houve um corte de 56% no faturamento do varejo comparado ao mesmo período de 2019. Pensando neste cenário, algumas tecnologias acessíveis estão ajudando os comerciantes na retomada dos negócios, evitando que o segundo semestre continue sendo de queda.

A Donus é uma carteira digital que permite ao varejista receber o pagamento direto no aplicativo, por meio de uma integração com as maquininhas da empresa e usar o saldo para pagar contas ou fazer transferências. Esta solução facilita o fluxo financeiro, sem que o fornecedor ou cliente necessite se deslocar para realizar o pagamento. Além disso, a startup oferece uma conta digital sem taxas, o aplicativo disponibiliza o dinheiro da transação feita pela maquininha em até 1 dia.

Já para conectar pequenos e médios comerciantes a grandes distribuidores, a Menu oferece um aplicativo para abastecimento de insumos com mais de 45 mil produtos com entregas em SP, RJ e MG – os comerciantes têm acesso aos melhores fornecedores do país, preços mais baratos e entrega em até 48 horas. A startup centraliza o estoque e a entrega de seus clientes. Dessa forma, eles conseguem melhores negociações com seus fornecedores e sofrem menos interrupções para recebimento nas lojas, liberando o tempo do comerciante para se dedicar a outras atividades.

Uma medida que também pode reduzir o contato físico entre colaboradores e clientes é a abolição do troco físico. A startup Troco Simples é criadora de uma tecnologia que reverte as moedas comuns de troco em moedas digitais para facilitar a vida dos varejistas. A ideia surgiu para reduzir a quebra de caixa dos estabelecimentos e, agora com a pandemia, reduzir a circulação de moedas nos supermercados. A tecnologia é integrada ao sistema de Transferência Eletrônica de Fundos (TEF) e frente de caixa (PDV) –  procedimento de pagamentos que faz a comunicação das transações de forma automática. 

Deixe um comentário