ESTILO

5 exposições imperdíveis, de artistas locais, para curtir o último mês da Bienal de Curitiba

Confira os destaques dos artistas paranaenses Angela Lima, Vilma Slomp, Luiz Carlos Brugnera, Juan Parada e Juliana Stein selecionados pela redação

Angela Lima

Uma das obras de Angela Lima expostas na Bienal de Curitiba. Sem título, 2017. Pintura em acrílica/desenho sobre tela.

Nascida na Lapa (PR) e residente em Curitiba, a artista plástica Angela Lima apresenta suas obras em técnica mista de desenho e pintura em acrílica sobre tela no espaço do Memorial de Curitiba. As Linhas da Alma, exposição com curadoria de Massimo Scaringella, leva ao público a representação das condições humanas contemporâneas e propõe reflexões sobre identidade, memória, infância e nostalgia.

Vilma Slomp

Casa Ribeirinha, de Vilma Slomp na série fotográfica Amazonas, 2017, em exposição no Museu Alfredo Andersen.

No Museu Alfredo Andersen, os visitantes da Bienal se deparam com os fascinantes registros feitos no Norte do Brasil pela fotógrafa paranaense Vilma Slomp, na série Amazonas, além do videoarte O Ser e o Estar. A retumbante cultura amazônica e seus habitantes, cores e luzes e o universo que ao mesmo tempo “amedronta e explode a reflexão do existir humano”, nas palavras do curador, Luiz Carlos Brugnera, são alguns elementos presentes nas fotografias que compõem a exposição Arte e Vida.

Luiz Carlos Brugnera

Falando na curadoria de Brugnera, é possível conhecer na Bienal a outra face do curador, que, além de agente cultural, é artista plástico autodidata e está com uma obra exposta na sala 2 do Museu Oscar Niemeyer. A instalação criada com pedras de ímãs (ÍMÃCULTURAL) integra a exposição Antítese Imagens Síntese, de curadoria de Massimo Scaringella. A obra é uma junção da brutalidade da pedra com a delicadeza e suavidade da arte.

Juan Parada

 
Linhas de Força III, 2016. Cerâmica vitrificada sobre madeira, do artista plástico curitibano Juan Parada, em exposição no MON.

Também integrando a imperdível exposição Antítese Imagens Síntese, no MON, estão as cerâmicas vitrificadas sobre madeira do escultor e ceramista curitibano Juan Parada. Segundo Felipe Negreli, mediador do museu, as obras inovam por serem cerâmicas instaladas na parede e provocam sensações no observador, seja pelas técnicas de texturas ou pelas cores. O artista trabalha, ainda, com instalações, esculturas, inserções espaciais, intervenções urbanas e desenvolve pesquisas no universo da cerâmica desde 2003. Parada foi um dos fundadores do coletivo Interluxartelivre (2002 a 2011), que agitou o meio artístico da capital paranaense na década passada.

Juliana Stein

Existe uma imagem para cada palavra? Na mostra Não Está Claro Até Que a Noite Caia, elementos de aparição e práticas de interpretação são colocados em relação, na tentativa de produzir uma reflexão sobre a produção das imagens fotográficas e seus processos de leitura. A artista Juliana Stein expõe, sob curadoria de Agnaldo Farias, obras que se ocupam desses questionamentos. Em exposição na sala 3 do Museu Oscar Niemeyer.

Serviço

Bienal de Curitiba_até 25/02/2018.

Memorial de Curitiba_R. Dr. Claudino dos Santos, 79, São Francisco (Largo da Ordem). De terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 12h30 às 18h; sábados, domingos e feriados, das 9h às 15h. Entrada franca.

Museu Alfredo Andersen_R. Mateus Leme, 336, São Francisco. De terça a sexta-feira, das 9h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h. Entrada franca.

Museu Oscar Niemeyer_R. Marechal Hermes, 999, Centro Cívico. De terça-feira a domingo, das 10h às 18h. Ingressos: R$ 16 (inteira) e R$ 8 (meia-entrada para estudantes com identificação, professores, doadores de sangue e pessoas com necessidades especiais).

Estilo TOPVIEW

A Another Magazine indica 10 exposições imperdíveis pelo mundo em 2018.

*Matéria publicada por Fernanda Maldonado originalmente na edição 208 da revista TOPVIEW.

 

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