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Conheça a lipoaspiração que promete transformar gordura em músculo

Procedimento é guiado por ultrassom e ajuda a redesenhar o abdômen

A técnica de lipoaspiração High Definition recebeu muita atenção nos últimos anos, por ser um update da tradicional cirurgia de lipoaspiraçãoO grande benefício estava em aspirar gordura em áreas estratégicas para evidenciar a definição muscular. Agora, uma nova técnica (UGraft) tem feito ainda mais sucesso nas clínicas de cirurgia plástica com uma promessa que é tentadora até mesmo entre quem faz musculação e dieta: transformar gordura em músculo. “Além de esculpir, ela reutiliza a gordura retirada para injetá-la dentro da musculatura, promovendo um discreto aumento de volume e definição. A gordura enxertada, rica em células-tronco, potencializa os resultados – até mesmo em pacientes que não têm grande desenvolvimento muscular natural. A técnica UGraft é um divisor de águas. Ela permite que o paciente conquiste um contorno corporal harmonioso e natural, mesmo sem histórico de treino intenso”, afirma o cirurgião plástico Romero Almeida, diretor da Clínica Moderna Sculpt, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

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A lipoaspiração é um procedimento realizado através de um instrumento chamado de cânula, que é ligada a um aparelho de sucção para que ocorra a aspiração da gordura. “A lipoaspiração é hoje uma técnica muito tranquila e segura, já não sendo mais tão invasiva, dolorosa ou demorada como costumava ser, além de ser, na maioria das vezes, muito mais eficaz do que os procedimentos não invasivos”, afirma o cirurgião plástico Carlos Manfrim, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. “A nova abordagem prioriza a harmonia dos contornos com o biotipo do paciente, promovendo uma definição natural, aquela que valoriza a musculatura sem criar efeitos artificiais”, acrescenta a Heloise Manfrim, cirurgiã plástica membro titular da SBCP.

Realizada geralmente para melhorar a definição muscular do abdômen, o procedimento também pode ser feito nos músculos deltoides (ombro), peitorais, bíceps e tríceps. O procedimento deve ser feito em ambiente hospitalar e, durante a cirurgia, no centro cirúrgico, um aparelho de ultrassom é usado para identificar o grupo muscular que se quer realçar. “As transferências de gordura autóloga, ou seja, do próprio paciente, não têm risco de rejeição e oferecem um preenchimento totalmente natural e que realmente dura”, explica a Heloise.

Para evitar complicações e riscos à saúde, os médicos orientam que é fundamental se certificar de que o procedimento será realizado por um profissional especializado, que deve possuir habilitação em cirurgia plástica e credenciais para execução segura do procedimento.

Durante o pós-operatório, o paciente pode apresentar dor leve, inchaço e hematoma nas áreas tratadas, sendo que o tempo de recuperação é de quinze dias para trabalho e 20 dias para atividades leves. “Manter o corpo conquistado depende de escolhas que vão muito além da sala cirúrgica. O resultado da lipo não é eterno se o paciente não adotar bons hábitos”, afirma o cirurgião plástico Romero. “Independentemente da técnica, quem vai definir o futuro desse resultado é a rotina diária do paciente”, finaliza o Romero.