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NYFW SS26: veja o que foi destaque na edição

A New York Fashion Week SS26 revelou contrastes entre tradição e inovação, com destaque para a presença brasileira

O New York Fashion Week Spring/Summer 2026, encerrado ontem (16), mostrou um cenário de contrastes entre herança e reinvenção, suavidade e estrutura, mercado e conceito.

Entre veteranos consagrados e novos nomes da cena, a temporada reforçou o papel de Nova York como termômetro global da moda. E, no meio desse panorama, o Brasil brilhou com a presença da PatBo, de Patricia Bonaldi, foi a única marca nacional a integrar o calendário oficial, levando para a passarela uma coleção marcada por latinidade, identidade cultural e uma estética vibrante.

Destaques NYFW SS26

Brasil em evidência com PatBo

Patricia Bonaldi buscou referências em figuras históricas e culturais da América Latina, evocando nomes como Carmen Miranda, Elza Soares, Frida Kahlo, Selena Quintanilla, Shakira e a socialite Carmen Mayrink Veiga. Todas foram lembradas como ícones de invenção e persistência, pilares de uma latinidade traduzida em moda. Essa força se materializou em bordados elaborados, franjas em movimento e estampas contrastantes. A cartela de cores oscilou entre tons terrosos e expansivos, enquanto tecidos como tule, tafetá e rendas bordadas criaram jogos de luz e sombra.

A flor de lótus estreou como novo ícone da marca, aparecendo em vestidos, aviamentos e até em uma linha independente de sapatos lançada junto à coleção. O styling foi assinado por Leandro Porto, o casting por Stefanie Stein e a beleza teve direção de David Lopez (cabelos) e Olivia Madorma (maquiagem). Foi uma demonstração de maturidade criativa, que reafirma a PatBo como uma marca de peso no circuito internacional.

 
 
 
 
 
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Tendências gerais: o que dominou as passarelas

Neutros e simplicidade refinada: marcas como Calvin Klein sob Veronica Leoni, Toteme, Khaite e Ralph Lauren exploraram paletas contidas (brancos, pretos, beges, cinzas) e usaram de cortes limpos, tecidos de qualidade, e técnica para entregar glamour sem excessos.

 
 
 
 
 
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Contraste entre estrutura e fluidez: elementos estruturados (blazers cortados com precisão, jaquetas de couro, volumes controlados) intercalados com outras peças mais suaves, fluídas, desconstruídas. O mix entre masculinidade e feminilidade, rigidez e suavidade apareceu com força.

 
 
 
 
 
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Tendências de estampa e textura: estampas contrastantes, pontos (polka-dots), rendas, tecidos bordados, franjas, transparências. 

(Foto: reprodução)

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Sustentabilidade e reaproveitamento discreto: algumas marcas integraram tecidos reaproveitados, materiais reciclados ou deadstock em suas coleções. Não foi o ponto central de todos os desfiles, mas é parte do discurso que ganha espaço. Um exemplo é a Campillo, que destacou a sustentabilidade entregando uma coleção que falava de pertencimento e memória coletiva

 
 
 
 
 
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Maiores destaques de marcas

Khaite: considerada uma das apresentações mais coesas da semana, com corte refinado, joga de volumes precisos e uma estética de “luxo discreto”.

 
 
 
 
 
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Alexander Wang: comemorando 20 anos de carreira, apresentou uma coleção que unia maturidade e frescor. Revisitando sua alfaiataria estruturada, incorporou acessórios em alto-relevo e drones iluminando o desfile.

 
 
 
 
 
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Michael Kors: “Earthy Elegance” foi o tema, com tecidos que lembram natureza, silhuetas relaxadas, conforto com luxo, inspiração em viagem e no deserto urbano.

 
 
 
 
 
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Ralph Lauren: renovou seu clássico com sensualidade sutil, peças femininas que incorporam menswear, cores vibrantes e atmosfera elegante.

 
 
 
 
 
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*Matéria feita sob supervisão da jornalista Ananda Oliveira.