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Emmy 2025 consagra The Studio, The Pitt e Adolescence; confira os destaques

Na 77ª edição do prêmio, Seth Rogen faz história com 13 vitórias, Owen Cooper se torna o mais jovem vencedor e Tramell Tillman quebra barreiras

No último domingo (14), os holofotes da televisão mundial voltaram-se para Los Angeles, onde foi realizada a 77ª edição do Primetime Emmy Awards, no Peacock Theater. A cerimônia, apresentada por Nate Bargatze, premiou produções transmitidas entre 1º de junho de 2024 e 31 de maio de 2025.

A festa consagrou “The Studio”, da Apple TV+, como sensação entre as comédias, quebrando recordes; “The Pitt” virou destaque no drama; e “Adolescence”, produção da Netflix, dominou com folga as minisséries. Houve estreias vibrantes, vitórias históricas, discursos com carga emocional e política, além de looks marcantes no tapete vermelho que acompanharam o tom grandioso do evento.

Destaques do Emmy 2025

“The Studio” bate recordes entre as comédias

Uma das grandes histórias da noite foi o desempenho de The Studio. A série de comédia criada por Seth Rogen e Evan Goldberg foi a grande vencedora entre os comediante: levou 13 Emmys, o maior número já conquistado por uma comédia em uma única edição. Esse feito supera o recorde anterior de 11 títulos, que pertencia a The Bear.

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A equipe de The Studio recebendo o prêmio de Melhor Série de Comédia no Emmy 2025. (Foto: reprodução)

Além de Melhor Série de Comédia, The Studio ainda rendeu a Seth Rogen o prêmio de Melhor Ator em Comédia. Ele esteve entre os vencedores também como diretor e roteirista, refletindo a vasta contribuição pessoal ao projeto.

“The Pitt” domina as séries dramáticas

Em contraste com o domínio de The Studio nas comédias, The Pitt, série médica que mostra o dia a dia de um pronto-socorro afetado por crises recentes como a pandemia, conquistou o premio de Melhor Série de Drama.

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Produtores, equipe e elenco de ‘The Pitt’ recebem o prêmio de melhor drama no Emmy 2025. (Foto: reprodução)

Noah Wyle, protagonista de The Pitt, venceu pela primeira vez um Emmy, obtendo o prêmio de Melhor Ator em Drama. Uma vitória especialmente significativa, pois ele já havia sido indicado diversas vezes ao longo dos anos, inclusive por ER.

Noah Wyle levou a estatueta de Melhor Ator em Série de Drama por seu papel como Dr. Robby em The Pitt. (Foto: reprodução)

No conjunto, o drama teve outras vitórias importantes, como Melhor Atriz em Drama para Britt Lower e Melhor Atriz Coadjuvante para Katherine LaNasa.

“Adolescence”: minissérie em destaque e vitórias históricas

Entre as produções de minissérie ou antologia, Adolescence foi a grande vencedora da noite, com seis prêmios principais, incluindo Melhor Minissérie, Melhor Ator (Stephen Graham), Direção e Roteiro.

Com uma vitória histórica, Owen Cooper, de 15 anos, levou o Emmy de Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie/Antologia ou Filme para TV por interpretar Jamie Miller em Adolescence. Ele se tornou o mais jovem vencedor masculino em todas as categorias de atuação da premiação.

Owen Cooper se tornou o ator mais jovem a conquistar um Emmy em categoria de atuação masculina. (Foto: reprodução)

Outro destaque é que Adolescence venceu praticamente todas as categorias às quais foi indicada. Perdeu apenas duas das oito categorias em que foi indicada.

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Outros vencedores históricos e momentos marcantes

Tramell Tillman, por Severance, tornou-se o primeiro homem negro a vencer o Emmy de Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama.

(Foto: reprodução)

Jean Smart conquistou o Emmy de Melhor Atriz em Comédia pela quarta vez em menos de cinco anos, por Hacks.

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(Foto: reprodução)

Hannah Einbinder também ganhou como atriz coadjuvante em comédia, pela série Hacks e fez um dos discursos mais comentados da noite, assumindo posicionamentos políticos.

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(Foto: reprodução)

Moda em evidência no tapete vermelho

No tapete vermelho do Emmy 2025 o embate se deu entre ousadia e elegância clássica. Cropped tuxedo jackets, vestidos “naked” e uma explosão de tons de rosa dominaram a cena, dando um vislumbre das tendências que devem se repetir até a temporada do Oscar, em março.

Entre os destaques da noite, Jenna Ortega roubou os flashes ao apostar em uma leitura gótica do chamado naked dressing. A atriz surgiu em um look Givenchy composto por pérolas e pedras preciosas estrategicamente posicionadas, referência direta ao visual imortalizado por Isabella Rossellini no cult “A Morte lhe Cai Bem” (1992).

(Foto: reprodução)

Lisa, estrela de The White Lotus e integrante do Blackpink, liderou a febre do rosa com um vestido etéreo da Lever Couture. A peça, em tom bubblegum, parecia feita de pinceladas em movimento, reforçadas por acessórios da linha Serpenti da Bulgari. A estética delicada e estruturada foi considerada uma das mais memoráveis da noite.

(Foto: reprodução)

Outro ponto de emoção veio com a presença de Giorgio Armani no imaginário da moda. Pouco após a morte do estilista, seu legado marcou o evento. Cate Blanchett surgiu em um macacão de veludo assinado pela grife, enquanto Leslie Bibb e Keri Russell apostaram em criações do último desfile comandado pelo designer italiano.

(Foto: reprodução)

O casal Selena Gomez e Benny Blanco também chamou atenção com um visual coordenado: ela em vermelho vibrante da Louis Vuitton, ele em preto total com toques de brilho.

(Foto: reprodução)

Já Michelle Williams, em Chanel vintage, surgiu ao lado do marido Thomas Kail em um visual branco combinando.

(Foto: reprodução)

Entre os homens, o reinado do smoking ganhou releituras criativas. Sam Nivola, de The White Lotus, apostou em uma jaqueta cropped da Dior com colete floral.

(Foto: reprodução)

*Matéria feita sob supervisão da jornalista Ananda Oliveira.